PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA

quarta-feira, 13 de julho de 2011

§§§§§ Dinamicas §§§§§§


 Emboladão
Objetivo: Esta dinâmica propõe uma maior interação entre os participantes e proporciona observar-se a capacidade de improviso e socialização, dinamismo, paciência e liderança dos integrantes do grupo.
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.

O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão esquerda.

Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar).

Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.

O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!

Obs: Pode ser feito também na água.


Sou um Escravo
Objetivo: Dinâmica celebrativa - Compreender que ajudar os outros a se libertarem é o caminho para a própria libertação


Objetivo: Dinâmica celebrativa - Compreender que ajudar os outros a se libertarem é o caminho para a própria libertação.
Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Uma pessoa com olhos vendados, boca lacrada, os ouvidos fechados, os pés amarrados, as mãos amarradas. - Musica que fala de escravidão e sofrimento

Descrição:

a) apresentar uma pessoa com os olhos vendados, boca lacrada, os ouvidos fechados, os pés amarrados, as mãos amarradas.

b) Convidar as pessoas a olharem um pouco em silêncio para o apresentado.

c) Cantar: Se meu irmão estende a mão... (ou canto outro que fala de escravidão e sofrimento).

d) Convidar as pessoas que quiserem para vir à frente e tirarem as amarras uma por uma, dizendo o porque está fazendo este gesto. O que deseja libertar ao tirar a amarra?

e) Quando o jovem se sentir totalmente livre, dirá como está se sentindo.

f) Observação: Após cada amarra tirada, cantar : Eu acredito que o mundo será melhor, quando menor que padece acreditar no menor.

g) Partilha em torno do que falaram e ouviram analisar a nossa realidade hoje perante a escravidão

Os Bombons
Objetivo: Dinâmica de reflexão - Capacidade de observação; Vivência num mundo classista; Reflexão sobre a realidade social.


Objetivo: Dinâmica de reflexão - Capacidade de observação; Vivência num mundo classista; Reflexão sobre a realidade social.
Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Um quilo de balas.

Passos Metodológicos:

a) Do grande grupo escolher uma boa parte para a vivência da dinâmica. Com este grupo, prosseguir da seguinte forma:

b) Formar três grupos (Não falar nada): 1- o grupo menor (classe burguesa); 2- o grupo um pouco maior (classe média); 3- o grupo formado pela maioria grupo pobre.

c) O 1º grupo (1) recebe excesso de balas; o 2º grupo (2) recebe uma quantia que dá, mais ou menos, para todos; o 3º grupo (3) recebe uma quantia que é totalmente insuficiente.

d) Deixar que o grupo mesmo se dê conta do que está acontecendo e observar as reações.

e) O grupo que não participa da dinâmica (grupo observador) anota todos os fatos que acontecem.

Em plenário

1) Aos que vivenciaram a dinâmica, perguntar:
- o que sentiram? como se sentiram? o que representa cada grupo? como reagiram diante da situação vivenciada?

2) Ao grupo observador, perguntar:
- o que viram? Que fatos, atitudes chamaram a atenção?

3) Perguntar a todos:
- Que lições podemos tirar daquilo que vivemos nesta dinâmica? (Se possível anotar no quadro negro e sistematizar ).

 Aprender a escrever na areia
Objetivo: Dinâmica de Reflexão interior.


Objetivo: Dinâmica de reflexão interior.
Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Texto abaixo. Imprimir e entragar para cada grupo ou ler para todos ouvirem e depois refletirem.

Texto para meditar:

Dois amigos, Mussa e Nagib, viajavam pelas estradas e sombrias montanhas da Pérsia, acompanhados de seus servos.

Certa manhã chegaram à margem de um rio onde era preciso transpor a corrente ameaçadora. Ao saltar de uma pedra o jovem Mussa foi infeliz, falseando-lhe o pé e precipitando-se no torvelinho espumejante das águas em revoltas. Teria ali morrido, se não fosse Nagib, que atirou-se nas correntezas e conseguiu trazer a salvo o companheiro de jornada. O que fez Mussa? Chamou os seus mais hábeis servos e ordenou-lhes que gravassem numa pedra esta legenda:

"Nesse lugar, durante uma jornada Nagib salvou seu amigo mussa".

Seguindo viagem de regresso às terras, sentados numa areia clara, puseram-se a conversar e por motivo fútil, surge de repente, uma desavença entre os dois.
Discordaram, discutiram e Nagib, num ímpeto de cólera, esbofeteou brutalmente seu amigo. O que fez Mussa? Não revidou a ofensa. Ergueu-se e tomando Tranquilo seu bastão escreveu na areia clara.

"Neste lugar, durante uma jornada, nagib por motivo fútil, injuriou, gravemente seu amigo mussa".

Um de seus ajudantes observou respeitoso:

' - Senhor, da primeira vez, para exaltar a abnegação de Nagib, mandaste gravar, para sempre, na pedra, o fato heróico. e agora, que ele acaba de ofender-vos, tão gravemente, limitas a escrever na areia incerta o ato de violência e covardia. A primeira legenda ficará para sempre. Todos os que transitarem por este sitio dela terão notícia. Esta outra, porém, riscada no tapete da areia, antes do cair da tarde, terá desaparecido como um traço de espumas entre as ondas do mar'.

Respondeu Mussa sabiamente:

' - É que, o benefício que recebi de Nagib permanecerá para sempre em meu coração. Mas, a injúria, escrevo-a na areia, como um voto, para que depressa se apague e mais depressa ainda, desapareça da minha lembrança. Assim é meu amigo! Aprende a gravar na pedra os favores que receberes, os benefícios que te fizerem, as palavras de carinho, simpatia e estímulo que receberes. Aprende, porém, a escrever na areia, as injúrias, as ingratidões, as ofensas e ironias que te ferirem pela estrada da vida. Aprende a GRAVAR, assim, na pedra. Aprende a ESCREVER, assim, na areia... e então só assim serás livre e portanto feliz!'.

Perguntas para reflexão:

1. Conhecer-se é a mais sublime arte das pessoas inteligentes e sábias. Para gravar nas pedras do seu caminho procure recordar três fatos (importantes) que mais marcaram sua vida, que foram os mais "felizes", que lhe serviram de estímulo na caminhada.

2. Sou "sábio" para poder compreender as diferenças do meu caminhar, e por onde passo vejo as marcas de alegrias deixadas por outras pessoas? Ou sou aquele que ao caminhar só vejo as coisa ruins e vou logo fazendo "fofocas"?

Os Bichos
Objetivo: Reconhecer os nossos diferentes papéis e também, quando necessário, mudar nossas atitudes para crescer.


Objetivo: Reconhecer os nossos diferentes papéis e também, quando necessário, mudar nossas atitudes para crescer.
Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Lista com alguns animais:

COBRA: É traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista. Envenena o grupo. É fofoqueira e quer ver o circo pegar fogo.

GATO: É companheiro prestativo, carinhoso e muito esperto.

BORBOLETA: Sempre está voando. Por isso não é acomodada. Alegra o ambiente com seu jeito de ir ao encontro de todos.

PAPAGAIO: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem como o mal.

CAVALO: Dá patada em todos. Às vezes é bom de serviço. Mas é muito bruto.

PAVÃO: Fica sempre de leque aberto. Mostra sempre sua cultura. Acha que é o mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.

BOI: Sossegado, tranqüilo, não sabe da força que tem. É esforçado e topa qualquer trabalho.

POMBO: Vive de conversinhas com o companheiro(as) do lado. Só vive de par.

URUBU: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.

FORMIGA: Operária, trabalhadeira, ativista. Faz, faz sem pensar e acaba destruindo muita coisa boa. Trabalha, trabalha sempre em grupo, mas não avalia, nem planeja.

GALINHA-D’ANGOLA: Fala a mesma coisa o dia inteiro: “tô fraco”... Não acredita em si mesma, mas tem que falar.

PATO: Caminha lentamente, sempre pateta. Quer sombra e água fresca; promete e não cumpre. Não se envolve com nada e nunca quer saber de nada.

CIGARRA: Só gosta de cantar, é omissa. O mundo pode acabar ela não se preocupa: é aproveitadora.

MACACO: Espirituoso, bagunceiro, inteligente e superficial. Sempre faz rir, ninguém o leva a sério. Anima, mas termina irritado. No fim está amuado e sem graça.

LEÃO: Sempre o mais poderoso, o rei de todos, domina a todos os animais, e agarra as pessoas pelas presas. Faz tudo sozinho, quando urra todos os participantes se calam.

RATINHO: Estraga tudo, destrói. Fica sempre escondido pelos cantinhos. Tem muito medo do leão e dos outros animais. Passa pelo grupo sempre em disparada.

HIENA: Não tem opinião própria. Adora o Leão e é puxa-saco. Gosta sempre de quem está no poder. Ri dos outros.

CORUJA: Não fala, mas presta muita atenção. Nunca dá sua opinião. Fica sempre de cara feia. Não liga para ninguém, não contribui com nada.

LAGARTIXA: Abana a cabeça mas não fala, concorda com tudo e sempre diz: “É isto mesmo”.


Descrição:

No cotidiano da vida precisamos reconhecer os nossos diferentes papéis e também, quando necessário, mudar nossas atitudes para crescer. Vamos observar os bichos! Eles ajudam a ver como somos muitas vezes, positiva ou negativamente, em nossos encontros. Podemos seguir estes passos:

Passos metodológicos:

1. Distribuir aos participantes a lista de alguns bichos. Ler em silêncio o texto e escolher 3 bichos que apresentam as características que mais se assemelham aos integrantes do grupo.

2. Eleger os 3 bichos mais indicados e formar três grupos. Cada grupo deverá aprofundar as características de um dos bichos, como elas se manifestam no cotidiano da vida. Claro que muitas de nossas atitudes são inconscientes, mas isso não significa que elas não possam ser mudadas.

3. Os 3 grupos devem apresentar (de forma bem criativa) as características do bicho escolhido. Em seguida, em plenário, todo grupo faz comentários sobre o assunto.

O Círculo
Objetivo: Dinâmica de Reflexão.

Objetivo: Dinâmica de Reflexão.
Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Caneta e papel - Texto para reflexão.

Texto:

Quanto da nossa vida é gasto em manter os outros fora dela. Quartos e casas particulares, clubes e escritórios, estradas e praias. Em todos, o objetivo é o mesmo: “isto não é propriedade sua. É minha. É proibido a entrada”.

Naturalmente, num certo sentido, todos têm a necessidade de um círculo que mantenha o mundo à distância.

Todos nós precisamos de lugares e refúgio. Todos nós somos porcos-espinhos e nossos espinhos são menos incômodos se temos um pouco de espaço em volta de nós.

Mas há um outro sentido que um tamanho de um ser humano pode ser medido pelos círculo que ele traça para envolver o mundo. Algumas pessoas são demasiado pequenas para traçar um círculo maior do que elas próprias. A maioria vai um pouco mais longe e inclui suas famílias.

Outras ainda traçam a linha nas bordas de seu grupo social ou partido político, sua própria raça ou cor, sua própria religião ou nação. São muitas as pessoas que possuem a grandeza e interesse e de compaixão para lançar um círculo suficiente grande para envolver a todos.

Quanto maior o círculo, maior a pessoa. E quanto menor o círculo, mais mesquinha é a pessoa. A pessoa forte não tem medo de pessoas diferentes dela, e a pessoa sábia acolhe ela com prazer. Se nada mais sabe, ela sabe que os seres humanos não tem onde viver a não ser na terra, e que se não quisermos morrer juntos, teremos de aprender a viver juntos. Mas a pessoas sábias, provavelmente, também sabe que quando traça um círculo excluindo seu irmão, faz menos mal a seu irmão do que a si mesma. Ela se coloca em reclusão solitária e fecha a porta por dentro.

Nega a si mesma. Empobrece seu espírito, endurece seu coração, atrofia seus sentimentos.

Quando uma pessoa sábia menciona seu irmão, não traça um círculo menor do que já foi traçado na terra. No principio, Deus deu ao mundo sua forma. Ele o fez redondo.

Descrição:

- Distribuir caneta e papel para os participantes.

- Pedir para cada um desenhar um círculo na sua folha.

- Pedir para cada um escrever “o que” ou “quem” colocaria dentro do círculo desenhando na folha, e “o que” ou “quem” colocaria fora do círculo.

- Dar um tempo para cada participante conclua o trabalho.

- Partilhar no próprio grupo o que e quem colocou fora e dentro do círculo respectivamente, como se sentiu em relação à escolha? E outras observações sobre a dinâmica ou o trabalho.

- Ler para todos o texto: “Qual o tamanho do circulo”:

 Dinâmica do Nome
Objetivo: Quebra-gelo
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um.

Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.

Variação: Essa dinãmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pesso, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.
Pintando o Outro
Objetivo: Dinâmica de auto-conhecimento Conhecer-se e conhecer o outro - Maior integração do grupo - Despertar curiosidade e interesse pelo outro.


Objetivo: Dinâmica de auto-conhecimento Conhecer-se e conhecer o outro - Maior integração do grupo - Despertar curiosidade e interesse pelo outro.
Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Tiras de papel, uma para cada participante, papel e caneta.

Descrição:

1. Distribuição de tiras de papel, pedindo que cada um escreva nela o seu nome;

2. Recolhê-los e colocá-los no meio da sala com o nome virado para baixo:

3. Pedir que alguém misture bem os papéis e, depois todos retiram um nome;

4. Pedir que todos se levantem e façam um passeio pela sala lendo os crachás dos presentes para reconhecer a pessoa que sorteou (permanecer em segredo);

5. Distribuir uma folha de papel ofício para cada participante;

6. Cada um desenha o rosto da pessoa sorteada;

7. Exposição de todos os desenhos na sala, na lousa...

8. Leitura dos “símbolos”:
a) o grupo deve identificar os desenhos com os participantes. É imagem do indivíduo perante o coletivo;

b) ver quem acertou. Explicação por parte do desenhista.

9. Tempo para colocações gerais sobre a dinâmica:

a) que conclusões podemos tirar desta dinâmica? Qual o objetivo dela?

b) o que senti ao realizar esta dinâmica?

c) como vi meu companheiro sorteado?

Nota
A revelação poderá, também, ser feita somente no final do encontro, montando um esquema de revelação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário